domingo, 4 de novembro de 2012

Na Valve, não existe chefia e cada um trabalha sem fiscalização ou cobranças


Na indústria dos games, estamos acostumados com empresas com grandes chefes que mandam em tudo, empregados que obedecem de cabeça baixa e uma hierarquia bem definida. Mas aValve, responsável com sucessos como Half-Life e Portal, entre muitos outros, foge um pouco desse padrão: lá, não existe chefia e funcionários de qualquer área podem tomar decisões arriscadas sem consultar os colegas.
O que parece uma bagunça é, na verdade, um ambiente muito organizado e que incentiva cada um a exercer liderança e mostrar a que veio. É o que Greg Coomer, funcionário da companhia, falou em uma palestra na Seattle Interactive Conference.
Segundo ele, na Valve, quase ninguém checa o que você está fazendo e é até possível que produtos sejam produzidos “por cerca de três pessoas” sem nenhuma avaliação dos executivos – mas isso não faz com que ninguém se acomode no ambiente de trabalho ou produza algo de má qualidade. Segundo Coomer, é o contrário: lá, motivadas unicamente pela própria vontade e habilidades, as pessoas crescem mais rapidamente do que em outras empresas.
Preconceito e contrato
Pelo funcionamento dinâmico, a Valve é muitas vezes mal vista e chamada de louca na indústria convencional de games – e tentar mudar essa imagem e mostrar que o ritmo de trabalho mais leve dá resultados justamente por é uma meta da companhia para o futuro próximo.
Ajustar-se a esse estilo não é nada fácil: existe até um manual para recém-contratados com todas as políticas, liberdades e restrições no trabalho. Até o processo de demissão é diferenciado, envolvendo uma conversa com os demais empregados da área do sujeito antes que ele vá para a rua. Será que eles estão contratando?
Fonte: GeekWire

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